terça-feira, 19 de outubro de 2010

OS IMPERDÍVEIS DA LÍNGUA PORTUGUESA: UMA LISTA PESSOAL (E PORVENTURA INTRANSMISSÍVEL)

Não é que, de outros autores, e mesmo destes, não houvesse mais e melhores possibilidades, diferentes «imperdíveis»: mas os livros que elenco são, para além dos meus predilectos, talvez um pouco menos divulgados do que a maioria das alternativas. (Isto explica que, gostando muito de Os Maias ou de O Primo Basílio, tenha preferido, de Eça, o prodigioso, mas menos aclamado, A Capital...)


A Lírica de Camões
Uma grande parte dos poemas de Bocage
Clepsydra, Camilo Pessanha
Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco
A Capital, Eça de Queirós
A Correspondência de Fradique Mendes, Eça de Queirós
Contos, Fialho de Almeida
Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
Angústia, Graciliano Ramos
O Livro do Desassossego, Bernardo Soares
A Tabacaria, Álvaro de Campos
Ode Triunfal, Álvaro de Campos
Mau Tempo no Canal, Vitorino Nemésio
Sinais de Fogo, Jorge de Sena
Aparição, Vergílio Ferreira
Um Amor Feliz, David Mourão-Ferreira
O Ano da Morte de Ricardo Reis, José Saramago
Ó, Nuno Ramos
Um Jogo Bastante Perigoso, Adília Lopes
Toda a Sophia
Últimos Poemas, Nuno Moraes
Dramaticamente Vestida de Negro, Fernanda Botelho
A Fenda Erótica, Hélia Correia
Contos de José Rodrigues Miguéis
As crónicas de António Lobo Antunes (mas nenhum livro dele em particular)
Os Degraus de Parnaso, M. S. Lourenço
Os Passos em Volta, Herberto Helder
Boca Bilingue, Ruy Belo
Quatro Últimas Canções, Vasco Graça Moura
Jerusalém, Gonçalo M. Tavares

Haveria outros? Pode ser. Não estão aqui? Bem, se calhar esqueci-me. Ou, se calhar, de facto, não os considerei imperdíveis. Ainda nos casos em que os aprecio...

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