6º dia, 6ª pergunta: Que livro menos lhe prendeu a atenção?
Lembro-me de um, entre outros candidatos ao desonroso lugar. Requisitei-o na Biblioteca da minha escola. Que raio me terá feito escolhê-lo, entre outros, tão bons? Talvez a capa dura, típica das obras do Círculo de Leitores. Talvez o título. Talvez o nome do autor, que me era desconhecido, mas não completamente, transmitindo-me, nessa indefinição, a ideia de que se trataria de «um autor a conhecer». Ora, não sei, não me recordo. Em suma, trouxe-o.
Chama-se O Plano Perfeito, de Sidney Sheldon.
Andei dois ou três dias com ele na pasta. Reiniciei-o várias vezes. Devo ter acabado por chegar a metade do todo. Era vazio, insípido e em nenhum momento de nenhuma linha de página alguma me aqueceu ou me arrefeceu. Nenhuma ideia me fez parar ou pensar. O que li, li como um autómato. Ou não propriamente como um autómato porque, interiormente, ia pensando em outras coisas, planeando passeios ou visitas.
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