«De repente, tive uma terrível certeza. Por mais tempo que vivesse, nunca poderia esperar sentir uma felicidade maior que a que sentia naquele momento, a única coisa que podia fazer era tentar conservá-la para sempre. A felicidade que sentia aterrorizou-me. Se a quota-parte de felicidade que cabe a cada um está determinada de antemão, talvez naqueles instantes eu estivesse a esgotar a parte a que tinha direito para toda a minha vida. E, um dia, os mensageiros da lua arrebatariam a minha princesa e, então, só me restaria um tempo tão longo como a vida eterna.»
Kyoichi Katayama, Um Grito de Amor Desde o Centro do Mundo
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