E já está nas minhas mãos, não De Que Falamos Quando Falamos de Amor, como pensei, mas O que Sabemos do Amor [Beginners].
A tradução impecável, de João Tordo, explica-me muito acerca da própria escrita tordiana.
O Que Sabemos do Amor, que eu tenho entre mãos, não é o mesmo que o mítico De Que Falamos Quando Falamos de Amor.
Na verdade, é a sua génese. A sua raiz. Aquele a partir do qual se compôs o segundo, ou seja, a partir do qual um editor obcecado, de tesoura em punho, eliminando a eito, publicou o segundo.
E, aos primeiros contos, já posso dizer que nunca vi estórias tão perfeitas: eu não teria cortado nem uma vírgula.
2 comentários:
José, aguardo com grande expectativa o seu post sobre "De que falamos quando falamos de amor", não porque dele espere uma revelação extraordinária, fora do que até aqui tomei conhecimento nessa temática, mas apenas porque me seduz esse título que parece encerrar o segredo de algo que não é definível.
abraço!
Curiosamente, esse título mítico que o Zé Alberto refere, nem sequer é de Carver. É do tal editor-censurador-cortador. (Nesse caso, fez bem, porque o título, que ele cunhou a partir de uma fala de uma personagem do conto Begginers, é, de facto, um grande título).
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