Um livro volumoso, com uma capa cor-de-laranja que prende os olhos.
Auto de Fé, como título, escrito "Auto-de-Fé", com advertência, algures, de que se optou deliberadamente pela forma errada, com hífen, por razões estéticas e de design (o que é, no mínimo, francamente discutível, sobretudo atendendo-se à vantagem gráfica obtida).
O autor é Elias Canetti.
Já me disseram: «É sempre a mesma coisa. Assim que recebes, entras logo numa livraria e vens aviado...»
(Pensavam que me tinham dito algo sobre Canetti, ou sobre o livro, não? O que me disseram foi unicamente o que vim de escrever...)
Se sinto culpa? Arrependimento? Ora, ora, ora. Se bem me conheço, à segunda página, o mais tardar, isso passa-me.
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