domingo, 5 de setembro de 2010

ALEXANDRE O'NEILL: UMA LISTA DE POEMAS URGENTES E NECESSÁRIOS

Num artigo publicado em 76, Alexandre O'Neill, distinguindo entre «poemas que não podiam deixar de ter sido feitos» e «poemas que podiam tê-lo sido ou não», apresenta esta lista de uns quantos que considera revestidos de «absoluta necessidade».

«Recordação da noite de 4 de Agosto», de Victor Hugo
«Buffalo Rill», de e. e. cummings
«Animal Olhar», de Ramos Rosa
«Cemitério Marítimo», de Valéry
«Romance da Guarda Civil», de Lorca
«Liberdade», de Paul Éluard
«Mataram a Tuna», de Manuel da Fonseca
«Primeira Elegia de Duíno», de Rilke
«Cristalizações», de Cesário
«Niilismo», de Cecco Angiolieri
«O Cão sem Plumas», de Melo Neto
«terni i treni», de Carlo Relloli
«Snow is...», de Eugen Gomringer
«Os Gaúchos», de Jorge Luis Borges
Quase todo o Rimbaud
Boa parte do Verlaine
«Olinda e Alzira» de Bocage
«Os Doze», de Alexandre Block
«A Carroça Vermelha», de W. C. Williams
«O sol é grande...», de Sá de Miranda
«A Flauta de Vértebras», de Maiakovski
«Um Fantasma de Nuvens», de Apollinaire
«Dora Markus«, de Montale
«Lamentações para um Órgão da Nova Barbaria», de Aragon
«De Infância», de Géo Norge
«Balada dos Enforcados», de Villon
«A uma caveira», de Lope de Vega
«A Caça ao Snark», de Lewis Carroll
«O Pastor Morto», de Nemésio
«As Elegias de Bierville», de Carlos Riba
«Na Estrada de San Romano», de Breton
«A Maçã», de Manuel Bandeira
«Canção de Amor de Alfred Prufrock», de Eliot
«Estava eu na ermida de S. Simeão», de Mendinho
«Canto sobre mim próprio», de Whitman
«Na Europa», de Casais Monteiro
«Sacos e Caixas», de Sandburg
«Eu não sou ninguém! Tu quem és?», de Emily Dickinson
«Assassinato de Simonetta Vespucci», de Sofia
«Elegia do Amor», de Teixeira de Pascoaes
«O Bailador de Fandango», de Pedro Homem de Mello
«Proto-poema da Serra de Arga», de António Pedro
«ai-curtos», de António Reis
«A mulher de Luto», de Gomes Leal
«Numa estação de Metro», de Pound

1 comentário:

Beatrix Kiddo disse...

isso + William Blake :)